Hoje em dia, revelar que você começou a usar um aplicativo de encontros já não causa mais espanto. Novidade mesmo é usar a mesma plataforma para fazer novos amigos.
Em março, o Bumble, conhecido por ser um aplicativo de encontros "feminista", (em que apenas as mulheres podem iniciar conversas com seus "matches") lançou o "Modo BFF", pelo qual as usuárias ficam conhecendo outras que estão dispostas a uma amizade platônica: ao simpatizar com alguém, basta arrastar a foto para a direita, como se faz quando se procura um novo pretendente.
Antes disso, em janeiro, foi criado o Hey VINA!, que tem o mesmo objetivo de fazer mulheres se conectarem para amizades. Já o Patook, lançado em abril, permite ao usuário dar pontos para certas características que ele pode estar buscando em potenciais novos amigos.
Até mesmo o Tinder, o mais famoso aplicativo de encontros, está testando uma versão chamada Tinder Social com um grupo de usuários na Austrália.
Decidi testar por mim mesma. E mais: quis investigar o que a Ciência tem a dizer sobre a amizade no século 21 - como influencia na nossa felicidade e se a tecnologia pode estar mudando esse aspecto.
Depois de três dias dando "likes" em cerca de 20 mulheres com idades entre 26 e 39 anos, localizadas a um raio de 160 quilômetros da minha casa, em Tel Aviv, não havia conseguido nenhum "match". Comecei a ficar nervosa, pensando: "Por que ninguém quer ser minha amiga?".
Quando finalmente uma moça chamada Tal, de 26 anos e ex-aluna da mesma faculdade que eu cursei, também me curtiu, me animei, mas logo tive receio. Conheci meu marido anos atrás, antes de aplicativos como esses serem rotineiros.
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