Sou gay trans ou qualquer outra coisa Qual é a probabilidade de ter gémeos?

Nenhuma. Homem com homem e mulher com mulher não procriam.

Isso não é um ataque gratuito. Apenas um. Texto auto explicativo da vida animal natural.

Qual é a probabilidade de ter gémeos?

Qual é a probabilidade de ter gémeos? Muitas mães e pais fazem-se esta pergunta quando tentam ter um bebé. A verdade é que se trata de uma pergunta complexa, pois existem muitos fatores que podem influenciar uma gravidez múltipla. Esclarecemos alguns pontos para que os considere e verifique se, devido à sua situação, é mais ou menos provável que conceba gémeos.

As gravidezes múltiplas, na realidade, são muito pouco prováveis quando falamos de conceção natural. No entanto, também é verdade que, quando a fecundação se obtém através de técnicas de reprodução assistida, as probabilidades são muito maiores. Não obstante, há uma série de diferenças e fatores de risco que devemos ter em conta. Explicamos-lhe como calcular a probabilidade de ter gémeos, se acredita que pode ser o seu caso.

Qual é a diferença entre gémeos verdadeiros e falsos?

Em primeiro lugar, é importante enfatizar que neste caso os termos “verdadeiros” e “falsos” significam coisas muito diferentes:

Os gémeos verdadeiros são os irmãos que provêm de um mesmo óvulo e que, uma vez fecundados pelo espermatozoide, se divide em dois, dando assim lugar a dois embriões diferentes. Por esta razão, os gémeos também se conhecem como univitelinos ou monozigóticos.

Os gémeos falsos, por outro lado, formam-se diretamente a partir de óvulos diferentes, e cada um deles é fecundado por um espermatozoide diferente. Também se lhes dá o nome de dizigóticos ou bivitelinos.

No caso dos gémeos verdadeiros, a formação genética é exatamente a mesma, daí que sejam gémeos iguais. Não obstante, o grau de semelhança entre um e outro pode ser o mesmo nos gémeos falsos.

Quais são as probabilidades de ter gémeos?

Segundo os dados da Sociedade Espanhola de Fertilidade (SEF), existem 1,1% de probabilidades de ter gémeos falsos e 0,4% de ter gémeos verdadeiros, os quais constituem uma de cada 250 gestações.

O facto de as gravidezes de gémeos falsos serem muito mais frequentes com tratamentos de reprodução assistida deve-se a que, para elevar a taxa de sucesso, se implantam dois ou três óvulos fecundados no útero. É provável que nenhum deles prospere ou que o faça apenas um, mas no caso de serem dois, ou os três, a gravidez será múltipla.

Por outro lado, os fármacos que induzem a ovulação também aumentam a probabilidade de ter gémeos falsos a cerca de 30-35%, ou seja, aproximadamente, uma de cada três gestações através de técnicas de reprodução assistida são múltiplas.

No caso dos gémeos verdadeiros, este tipo de técnicas e fármacos não têm qualquer relação, dado que a divisão do zigoto se produz devido a um “acidente biológico”. Deste modo, as probabilidades poderiam ser as mesmas que nas gravidezes espontâneas.

Por fim, há que ter em conta que, se as gravidezes com gémeos falsos não são frequentes, as de trigémeos são ainda menos. A SEF calcula que a percentagem de trigémeos é apenas de 0,012%, ou seja, uma em cada 8.100 gravidezes, e mesmo quando se realizam tratamentos de reprodução assistida ou se administram indutores de ovulação, a probabilidade é baixa: uma de cada 700 gravidezes, o que corresponde a cerca de 0,14%.
Fatores que aumentam a probabilidade de ter gémeos falsos

Vários estudos identificaram que existe uma série de fatores de risco que aumentam a probabilidade de conceber gémeos falsos:

    A idade da mãe: As mulheres com mais de 35 anos têm mais possibilidades de ter uma gravidez múltipla, dado que há um incremento na estimulação ovárica que faz com que os folículos gerem mais óvulos. É algo paradoxal pois, nestas idades, a probabilidade de engravidar é menor. Calcula-se que aproximadamente 70% das mulheres com mais de 45 anos têm gémeos falsos.
    O peso da mãe: O American Congress of Obstetrics and Gynecology, num complexo estudo, concluiu que os índices de massa corporal de 30 ou mais constituem um fator que favorece a poliovulação. Do mesmo modo, também se encontrou uma maior probabilidade de gravidezes múltiplas nas mulheres altas.
    O grupo étnico da mãe: Entre as mulheres negras, a possibilidade de ter gémeos é maior do que nas caucasianas, as quais, por seu turno, têm uma maior probabilidade do que as latinas e as asiáticas. Tal foi demonstrado por um estudo científicorealizado nos Estados Unidos.
    Ter tido gémeos antes: As mães que anteriormente tiveram gravidezes múltiplas duplicam a probabilidade de voltarem a ter. A teoria baseia-se numa tendência à ovulação múltipla da mãe. Se a primeira gravidez múltipla se deu devido ao uso de técnicas de reprodução assistida, as estatísticas para uma segunda vez são idênticas às da primeira. No caso de gémeos verdadeiros, como a sua origem foi devida a um “acidente” biológico, as probabilidades continuam a ser escassas.
    A herança genética: Ter antecedentes de gravidezes múltiplas na família aumenta também a sua probabilidade. De facto, estima-se que 17% dos gémeos têm filhos gémeos. A herança transmite-se tanto por via paterna como por via materna mas apenas se expressa, obviamente, nas mulheres, dado que são quem ovula.

Fatores que aumentam a probabilidade de ter gémeos

Os fatores que determinam uma maior probabilidade de ter gémeos não estão identificados. Não se conhece nenhuma causa exata que faça com que o embrião duplique o seu material genético, daí que nos tenhamos referido a este acontecimento como um “acidente” biológico.

Não obstante, alguns estudos afirmam que a herança genética influencia levemente a probabilidade de ter gémeos. Além disso, alguns cientistas relacionaram um maior risco nos casos nos quais se aplicou a técnica de reprodução in vitro, não se sabe exatamente porquê, mas reconhece-se que o tratamento aumenta a possibilidade do zigoto se dividir depois da sua implantação no útero.

Comentários